terça-feira, 28 de setembro de 2010

“Por que se você parar pra pensar na verdade não há”



Esse trecho da música pais e filhos de legião urbana, que o mundo conhece, é o retrato perfeito da falta de segurança penosa no ser humano.
Não é a segurança domestica pessoal ou física, mas a segurança própria de cada um, seguranças de sentimentos e decisões, de saber que um dia tudo vai mudar ou das perspectivas do futuro, a tal duvida do “Ser ou não ser” de Shakespeare.
A questão é a seguinte, não sabemos se estaremos vivos amanha, mas fazemos planos, vários planos para depois e acabamos não vivendo o presente, de tal forma que não temos obrigação de viver, mas sim de pensar como vamos viver, por que não largar tudo? Jogar tudo para o alto uma vez ou outra, ou sempre, o mundo lá fora, o céu azul, o mar abrindo o teu coração, precisamos ainda sim de viver.
Embora não tenhamos ainda dividas, amores, obrigações, sexo, companheiros, penas, multas. A tal vida de adulto que tanto nos espera, mas precisamos viver, de amar, de beijar, sofrer, fazer planos, gazear, errar, aprender, chorar. Pra enfim poder mudar.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

“Nada sei dessa vida, vivo sem saber...”



                Vivo por mundos meus e solitários. Procuro um amor a cada esquina, a cada dia sigo uma rotina, monotonia não é um hábito cristão, amor não se mantêm com rancor, corações humildes e solidários se perdoam e se recompõem em uma nova história, quero apenas respirar meu ar sozinha, meu amor não é novo, não é infeliz, mas também não é certo, permaneço na estrada pra felicidade, deixo tudo para trás e nem corro o risco de me arrepender.
Para Básia Roberta
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